sexta-feira, 25 de setembro de 2009

VIAJAR O MUNDO DE GRAÇA

Você já imaginou poder viajar o mundo inteirinho?

Sei que não é uma tarefa muito fácil. Exige tempo, dinheiro e determinação. A não ser que se tenha um emprego daqueles que vivem te levando de um lado pro outro, como o de piloto de avião ou comissário de bordo.

Joana Cunha, brasileira de 25 anos, trabalha como aeromoça da companhia árabe Emirates. Há um ano terminou o mestrado em design em Londres e resolveu entrar para o ramo dos aviões. De lá para cá já conheceu 30 países na Ásia, Europa, América e África, tudo por conta da empresa. Joana conta que entre as coisas boas de se trabalhar nessa área estão os descontos nas passagens quando se está de férias, hospedagem em hotéis 5 estrelas e estar sempre em lugares diferentes com pessoas diferentes. A aeromoça resolveu trabalhar na aviação por uma questão econômica. “Eu gastava todo o meu dinheiro viajando, então resolvi que era melhor ganhar para viajar”. Declarou a tripulante da Emirates.


Joana (à esquerda) e uma
amiga da Australia vestidas para trabalhar.

O americano de New York Scott Smith, de 37 anos, é piloto há 11 anos, já foi capitão da companhia Delta e hoje é primeiro oficial da Emirates. Como Joana, o piloto já conheceu o mundo inteiro através da profissão e diz que o melhor do trabalho é poder viajar o tempo todo. O nova yorkino é apaixonado pela aviação desde criança, chegou a cursar a faculdade de computação nos Estados Unidos, mas aos 26 anos largou tudo e foi fazer o curso de piloto para realizar seu grande sonho. Scott conta que a parte ruim desse emprego são os vôos muito longos que eventualmente tem que fazer e que se tornam monótonos. Outro ponto negativo é a responsabilidade que recai sobre eles, pois lá nas alturas eles são a autoridade máxima. Qualquer decisão, por mais simples ou complexa que seja, deve ser tomada pelos pilotos.


Scott voando.

Tanto Joana como Scott garantem que sentem falta da família e dos amigos, principalmente nas datas importantes, mas a emoção de estar no mundo preenche esse vazio.

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